As vezes gostava de conseguir compreender, por mais difícil que possa ser. Gostava de saber o que passa pela tua cabeça, o quê que te faz pensar que seja isto que eu mereça. Diz-me, diz-me só porquê que és assim. Diz-me, diz-me só porquê que mudas-te tanto, porquê que só quando precisas te lembras de mim. Diz-me, diz-me só porquê. Diz-me, diz-me só para que eu possa compreender o incompreendido. Mas se me disseres eu talvez faça um esforço para o tentar entender. Diz-me, diz-me só aquilo que eu preciso de saber para deixar de sofrer. Diz-me, diz-me só se alguma vez na vida tiveste alguém que fizesse por ti o que eu fiz neste tempo, diz. Diz-me, diz-me só o que não percebes-te quando eu te disse que à muito que não deixava que se aproximassem de mim, que estava farta de me rebaixar e que não iria permitir que me voltassem a magoar. Mas se percebes-te, diz-me principalmente porquê que me estas a fazer com que eu passe por isto, outra vez! Diz-me, diz-me só porque não aproveitas-te o que eu te dei e decidis-te estragar. Diz-me, diz-me só se é isto que eu mereço, diz-me e não volto a perguntar, prometo que não me esqueço. Diz-me, diz-me o quê que eu sou para ti, diz-me. Se sou o que dizias eu ser, já não é isso que fazes parecer, nem é isso que transmites ser. Diz-me, diz-me antes que eu deixe de querer saber, diz-me antes que acabe o tempo para o poderes fazer. Diz-me se eu ainda te der a oportunidade, diz-me antes que eu te deixe de verdade. Diz-me, diz-me, porque já me cansei disto!
Game Over, agora quem dita as regras, sou eu!
